PARA LEMBRAR-TE (de mim) DE COMO FOI...
"Para lembrar de como
foi o primeiro jeito, gesto de amor...
Tudo o que é virgem precisa ser visto de tal sorte que o zelo de o tê-lo é norma...
Tudo o que é virgem precisa ser visto de tal sorte que o zelo de o tê-lo é norma...
há que ser gentil, como se uma bela e preciosa
pétala, de uma rara flor, a última, em suas mãos chegasse...
Assim: pura, bela e
cheia de candura, dessa que ostenta um buquê de jasmim...
Tudo que é novo precisa de tempo,
paciência, admiração, contemplação, adoração...
leveza, sutileza no toque, nas
carícias, no olhar da tímida nudez, no aconchego das almas que provam do manjá
dos deuses e deusas...
aproximam-se na querência ardente do desejo contido, que
ao fogo se darão...
...para ser desfrutado
possuído...por anos afora...
...até que se crie o respeito, o
melhor jeito...para tornar-se seu, pleno e aberto, livre e amado...
e o desejo para despertar sempre
que lembrar de como foi o primeiro jeito, gesto de amor...
...E amar, amar, amar!"
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