NÃO TE AMAREI POUCO
Ah, meu amor!
Não tenho a intenção de te amar pouco.
Serão tuas, todas as minhas flores.
serão teus, todos os meus beijos.
Serão teus, todos os meus momentos.
Não te amarei pouco...
em cada olhar teu,
em cada palavra tua,
sentirei o amor despertar no meu
coração
e os meus desejos darem-me a procurar teus lábios.
E não te amarei pouco,
nem um segundo,
em nenhum lugar, meu amor, te amarei
pouco.
Ah, meu amor,
porque haveria de te amar pouco,
se me são sofríveis os momentos
que não te tenho?
Que jamais me venha tua ausência
encher-me do vazio que permeia os corações
solitários,
por falta de um grande amor.
Eu sei, meu amor!
É tão cruel a solidão.
Esta, quando se apega a uma pobre
criatura solitária,
castiga, faz a carne e o coração doridos,
desfalecidos e
indesejáveis à vida.
E se apaga o apego ao Santo criador.
e aos pouco, se
entrega àquela que se arvora
e se põe à espera do último suspiro que consume a
dor.
Ah, meu querido amor!
Não, certamente, não te amarei pouco,
porque quanto mais te amar, mais distante
estarei da cruel solidão, e,
mais, muito mais, vivendo os melhores momentos da
minha vida.
Então, meu amor,
que me beijes, hoje e sempre,
que me deixes te amar, sempre,
como estou a te amar hoje,
neste saudável e gostoso presente!
(jose valdir pereira)
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