"Em mim, existem dois extremos: de um lado, a tua ausência impetuosa que me desatina, na presunção da vã consciência de que és só minha, toda e só;
do
outro, a dócil e meiga ternura da minha alma impoluta, que não se desespera por
ti, perto ou longe, porque não és tão minha quanto de ti és.
E
nessa dialética íntima, entre meu coração e o meu racional, a mim,
tão-somente cabe, por ti e por mim, pelo nosso amor, a tudo subsistir.
Não posso esquecer que sou porque tu és!"
Não posso esquecer que sou porque tu és!"
(josé
valdir pereira)
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