Não há carne que não doa,
coração que não chore,
amor que se conforme,
de ver uma partida,
sem aviso e sem demora...
Sentir a queimadura da despedida,
da súbita chama que chega ao coração,
que se arvora na ilusão de amar,
igualmente doutras vezes, outrora,
feito o amor de Romeu,
que por sua amada, dores sofreu,
quando por dentro e por fora,
chorou, sangrou e feneceu.
E não há choro que contenha,
nem lenitivo que resolva,
quando a solidão bate à porta,
como se dona fosse,
do coração que arrebentado,
sem dó e sem piedade,
por uma ausência,
partida de um grande amor.
- jose valdir pereira -
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