...Então, despediu-se de mim, voz trêmula e sem olhar nos meus olhos, porque não queria que eu visse sua alma, nem soubesse da mensagem do seu coração.
Também, não se importou com o desterro que eu havia sofrido a partir daquele instante.
Quase não soltamos as mãos, mas aconteceu - sumia, vagarosamente, no horizonte, sem olhar para trás, embora uma vontade louca tentasse dominá-la por instantes; eu pensava de olhos fechados, querendo que se voltasse para mim, corresse em disparada, e dissesse: não, meu amor; não vou, meu amor.
Não saberia viver sem ti. E eu, a respondia: sim meu amor, fica comigo, és a minha única razão de viver."
(josé valdir pereira)
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