ENCONTRO COM DEUS
Sobre a relva, debaixo da tamareira, comendo
amoras, despertava-me ela, à vida.
Não, não era à essa vida da qual costumava saber.
Vinha de bem distante, emergida de sonhos pueris.
Navegava em alto mar, em pensamentos de criança!
Não, não era à essa vida da qual costumava saber.
Vinha de bem distante, emergida de sonhos pueris.
Navegava em alto mar, em pensamentos de criança!
O encanto de pensar no instante da vida que tudo nela é fascinante.
De repente, uma borboleta veio e sem importar, deu-me a saber da leveza da criação.
Ainda havia sombra, mas o sol já pousava no horizonte.
Via que os movimentos era de quem procurava acolhida para o noite enluarada que se avizinhava.
Havia prenúncio do amor acontecer por toda parte.
O silêncio iniciava sua hegemonia e tomava conta do bem que se espalhava.
No céu, rente a serra, essa esbelta e bem longe, o esplendor do encontro da tarde com a noite ensandecia o firmamento!
E a noite chega cheia de surpresas, como a vida sempre vem e é.
E todos, depois do amor, adormecem no seu ventre, berço acolhedor da noite,
porque, ao amanhecer, como de costume, mas nunca igual, outro dia,
outro
momento, outra sombra, mais uma amora, outra cereja.
Novamente o amor, sem monotonia, desigual, renasce,
toda vez que deparo com as
belezas,
que esse todo encerra,
vindas da criação encantadora de
Deus, que um dia feneceu por AMOR!"
(josé valdir pereira)
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