quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

O Menino Jesus

 

Não precisou de algum luxo para nascer. Circunstancialmente, sua Mãe deu à luz, fazendo-o chegar até nós, em um lugar humilde e simples.

Não podia ser diferente porque veio para ser igual aos seus irmãos. Veio para mostrarmos que o amor é o melhor caminho para se chegar ao Pai, Deus.

Não foi preciso passar muito tempo entre nós. Apenas o suficiente para nos mostrar o bem e o quanto devemos amar reciprocamente, em prol da paz e da união entre todos os que compõem a humanidade.

Nasceu como quis seu Pai e morreu para demonstrar que a morte podia ser vencida, pois no reino de Deus existe a ressurreição, quando ganhamos a vida eterna.

- jose valdir pereira -



Use coisas e ame pessoas


 

sábado, 9 de dezembro de 2023

Quando o amor chega para ficar


 

Entrar no meu mundo


Entrar no meu mundo é aprender a olhar,
de forma diferente, as verdades, os segredos, a feiura,
a beleza, a nobreza e a pobreza da vida.

(José Valdir Pereira)

Ser um pouco do bem


Não seja corrupto, nem corruptível;
não venda sua alma às custas do exercício da profissão;
cultive amizades;
exalte, respeite e valorize a família;
não se venda, nem por muito, nem por pouco, nem por isso, nem por aquilo;
lembre-se: dorme bem quem, ao findar o dia, repassa-o e vê boas e profícuas ações realizadas;
e o despertar é abençoado;
dê seu coração ao seu grande amor, àquele que se entregou a você, de corpo e alma, por tê-lo, você, assim, bem assim, também;
viva os momentos, um a um, de cada vez, para poder vivê-los com sabedoria e sentir o usufruto de cada qual e aprender o que for para aprender;
se não é capaz de ajudar, não atrapalhe;
se não é capaz de amar, não evite ser amado;
se não é capaz de contemplar as maravilhas da criação, não as destrua;
permita-se amar e ser amado...
agradeça, porque amanheceu...
agradeça, porque já é noite...
evite a soberba, a inveja e a intriga. Não se refastele às vistas de quem pouco tem;
seja sempre gentil, otimista e prestativo;
defenda e zele por aqueles que estão nos extremos da vida: a criança e o idoso;


(jose valdir pereira)

Gratidão

 

Quando há amor, a principal pilastra de uma convivência saudável, e fé, o templo sagrado da nossa relação com Deus, nenhuma circunstância gera dor, sofrimento. A supremacia de uma existência feliz, se assenta nesta dualidade: amor e fé.

Há gratidão quando reconhecemos o quanto somos e temos por causa de alguém.

Qualquer que tenha sido sua participação nas minhas conquistas e realizações, teve sua importância vital para que tudo acontecesse.

Ser grato, é agradecer sempre!

Gratidão, a tudo e a todos!

- jose valdir pereira -

Ó, Deus! Que sejas Tu minha eterna companhia.



Ao escurecer, ou já na sombria noite, meu ser agora mais arguto, me faz ver os corvos voares...
Ao vê-los, sou tomado por uma doce amargura...
E não os esqueço...Não me saem da mente, como que a fazerem festa no meu subconsciente, em pesadas cenas de terror...

Ao amanhecer, ainda que já haja luz, outros bichos cortam o céu, com seu piar dissonante;
A cena me persegue...são eles, outra vez...
Na verdade, corujas tétricas e agorentas a sobrevoarem disfarçadas de anjos alados, esse céu doce e azul de abril...

E do covil, eivado de algozes, tentam dar, ao homem de bem, à cova dos leões, mesmo já apossados do favo de mel, extorquido das almas indolentes, presas de fácil domação...
insatisfeitos com o sangue vampirizado, já boca cheia, unhas afiadas, mas encolhidas, e ignorando a fragilidade da presa abatida, cotam-lhe a carne com suas unhas assassinas...

E ainda encontram tempo para se lambuzarem nos braços dos entes dormentes, porque os atrai, com sua lábia mortífera, para acolhida final, fim e meio da alma que os acolhe...maldita!

Ó meu Deus! Livrai-me até de mim, se chegar um dia a ter alguma semelhança com esses malditos...

Sim, há vermes por todos os lados...e o chão cheira a chão de cemitério...Os cães ladram e as andorinhas, medradas, saem em ensandecidas revoadas...

O batuque, não o de Santa Bárbara, entoa a chegada do senhor das trevas...

as trombetas se inflam no sopro dos anjos luciferinos e o manto negro da noite cai sobre a cidade - a terra...eles estão na terra...

vivem entre os anjos do bem em eterna indução à sangrenta batalha no Armagedom.

(jose valdir pereira)

Não se abandone


 

Desse jeito


 

Impaciência

 

- Alô, quem fala?

 Eu

- Mas de onde?

Você quer saber quem fala ou de onde eu falo.

- Os dois.

Mas aqui só estou eu. Nada de dois.

Ah, sim.

- E quem é você

Bem, até a pouco eu era quem você perguntou quem fala.

Mas agora eu sou quem você perguntou de onde eu falo.

Por quê?

O que você quer comigo?

Alô? Alô?

Ah, desligou.

Nem quis mais saber quem fala.

Eu já ia dizer.

Oh gente impaciente!



sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Você por você


 

Não tenho pressa

 

"Deixo-te porque não sabes cuidar do coração que tanto cativas;
sigo caminhos incertos e em busca de outro amanhecer;

...é tarde e a noite vem outra vez; sigo em frente, sem pressa; não tenho pressa; sei que em algum lugar há amor e o caminho segue;

flores, amor e carinho, serão teus; e tu não serás minha;
não tenho pressa! Sigo olhares, sorrisos e acenos, e amores me cativam;

Mas, não tenho pressa; não tenho pressa;
sei que existe uma flor em algum lugar deste jardim, cheia de amor para amar...Por isso, não tenho pressa!

Sigo acenos, sorrisos, olhares e não tenho pressa;
não quero chegar e partir e, de novo, outro ruptura, outro desamor, outro quimera, outra ventura...

Não tenho pressa; amar é preciso...sem pressa; com amor!"

(josé valdir pereira)

Esta é a minha hora, agora!


"Por que deter-me no tempo, se não haverá outro?
O meu amor explode e quer sair de mim e eu quero amar...


Amar até a última gota...e que não seja... inesgotável!
Quero, depois desses tormentos de ver e não ter, acoplar de vez no teu corpo, entrar na tua selva ou no teu deserto, deflorar minha sede e acudir minha fome de te amar, de te querer...


Não serão lobos a gritar e nem ventos a uivar...
Serei eu, domado e acolhido na tua ânsia, a exprimir delícias e gemidos, aclamando o meu impulsivo contentamento, dentro do teu ser...


E o tempo submisso à insensatez da minha glória, que me detenha outra hora; não nessa, agora!
Esse é meu momento, fi-lo assim, sou senhor da minha vida, tenho o meu amor!


A riqueza maior dessas tão poucas é ter com quem viver um grande amor; esta é minha hora, agora...glória!"

 

(josé valdir pereira)

É Natal


...E a natureza encheu-se de flores, pintou a água do mar de azul, deu cores aos céus, e os anjos iluminaram a terra, em cujas mãos viam-se velas acesas com as centelhas do amor do menino Deus...

...Os pássaros gorjearam o canto da esperança e da paz entre os seres vivos e, nos jardins, os botões eclodiram e apareceram flores, belas e perfumadas, anunciando a chegada do menino Deus...

...E o céu e a terra entoaram Hosana nas alturas, hinos de ternura, belas canções de amor, anunciando a chegada do menino Deus...

É Natal - Jesus nasceu...

  • ...Jesus está entre nós, no nosso coração, no nosso lar, na nossa vida, na família. Celebremos, então, o Natal!"

(jose valdir pereira)

Ah, linda mulher

"Ah, linda mulher, se davas pra mim teu olhar, que riqueza maior havia para me dares, ainda? 

 Nesse doce e calmo olhar, davas-me toda paz que ainda persigo na vida, e que, não sei, se por tanto querer, aos pouco escorre de mim e leva a esperança de um dia senti-la... 

 Ah, olhar de bruma, que pra longe vais de mim, atravessa rios e mares, florestas e campos, para onde levas meus pensamentos, todos teus? 

 Ágape em tua pureza angelical, quero repousar meu corpo fatigado de te procurar, perdido nesse tempo nevoento e sem flores, na escassez do tempo sôfrego por amor... 

 Divina mulher que me desperta nos meus sonhos, onde estás?

jose valdir pereira 

Sublime leveza - homenagem à bailarina (Ballet)

"Sublime leveza do teu corpo que alça e sustenta teu espírito, enlevado pela alma dos anjos que, nesse celestial diapasão, dançam contigo; longe de tudo e alheia ao mundo, tu te concentras em tua dança e te ausentas de ti, para voar perto da perfeição, da tua propositura de ser, tal condor nos altos dos Alpes, enfeitando o céu com voos e desenhos de amor; 

Deusa! E por que não? Do alto da tua insistência, de tocar o céu com as mãos, cresce tua ausência de ti, para chegar mais perto de Deus; formosa que baila de lampejo em lampejo, nos acordes da dança do amor que tens no coração... 

És a deusa que me fez vassalo da tua dança, senhora dos meus sonhos, rainha do meu amor!"

- jose valdir pereira 

Lá...


No mar, há um caminho feito pelas ondas que vai dar na encosta de um país feliz, que não é de ninguém.

No jardim, há flores que deixam suas pétalas formosas e reluzentes, perfumam, são cheirosas, que são de toda gente... 

No livro, há letras que afagam, dão pistas, beijam e explicam, ensinam e despistam, mas que não falam uma palavra sequer... 

No céu, há estrelas, lua e planetas, um espaço sideral, insólito abismo, que, quem o frequenta o faz sem convite, por isso não fica, não por muito tempo, se se atreve... 

No coração, ainda mais no meu, há muito amor e, porque te amo, sempre teu.


josé valdir pereira 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

O amor




O AMOR

Pois, Almitra pediu ao profeta,
fala-nos do amor.
E ele levantou a cabeça e olhou em cima do povo, e uma grande tranquilidade caiu em cima deles.
E com uma voz grande disse:

“Quando o amor o chamar, siga-o, ainda que suas maneiras sejam duras e íngremes;
e quando as asas dele o abraçar, renda-se a ele, embora a espada escondida dentro de suas penas possam o ferir.
E quando ele o falar, acredite nele...
Ainda que a voz dele possa despedaçar os seus sonhos,
como o vento frio do norte devasta o jardim florido...

Por que, além de o coroar, ele também o crucifica.
Para além de seu crescimento, ele existe para a sua podação.

Mesmo quando ele subir a sua altura para acariciar os seus ramos mais macios que estremecem ao sol,
também ele o desceria a suas raízes e agitá-las-ão aderidas à terra...
Como polias do milho, recolhê-lo-á para si mesmo
O debulha para fazê-lo despido...
O peneira para libera-lo das suas cascas...
O moe até que fique branco e puro..
E o amassa até que seja moldável...
Pois, ele o cozinha em seu forno sagrado para você tornar-se pão sagrado...
Para a Sagrada Festa de Deus!

Tudo isso o amor vai fazer para você,
só para você saber todos os segredos do seu coração...
E para que neste conhecimento, você chegue a ser um fragmento do coração da Vida...

Mas, se com medo, você só procurar a paz e o prazer do amor,
É melhor que você cubra a sua nudez, e saia do caminho do amor,
Para ficar no mundo sem estações,
Onde riria, mas não todas as suas risadas,
e choraria, mas não todas as suas lágrimas...

O Amor só da de si mesmo, e pega nada mais do que si mesmo...
O Amor não possui, e não pode ser possuído...
Por que o Amor é bastante a si mesmo.

Quando você amar, não deve falar,
Deus fique no meu coração...
mas fale, Eu fico no coração de Deus!
E nem pense que possa dirigir o curso de Amor...
Por que, o Amor, se achar você merecedor, dirigir o seu curso...
O Amor só tem um desejo: para satisfazer de si mesmo...
Mas, se você ama, e necessite ter desejos, deixe eles ser os seguintes:
Derreter e ser como um ribeirão corrente,
para cantar a sua canção pela madrugada.
Saber a dor de tanta ternura...
Ser ferido pelo seu próprio conhecimento de Amor...
e sangrar com abundância da felicidade....
Acordar com a coração alado
e agradecer mais um dia de Amor.
Descansar ao meio do dia e meditar no êxtase do amor...

E voltar à noite com agradecimento...

Então, dormir com uma prece no coração para a sua amada,
e uma canção de louvor no seus lábios.”
Khalil Gibran

O Poema Amor é parte do Livro “O Profeta” de Khalil Gilbran
Sobre o Livro “O Profeta” – Khalil Gibran
Livro o Profeta é uma maravilhosa viagem espiritual. Foi escrito em Inglês em 1922 e traduzido em 40 idiomas.
O que poderia lhes falar senão do que está agora movendo dentro de vossas almas? E assim vai descortinando a beleza das ideias sobre os filhos, a dádiva, a religião, o prazer, o amor, o trabalho e muito mais. Em O Profeta cada ideia se revestindo de uma imagem transforma-se em parábola, envolvendo o livro numa atmosfera de enlevo e encantamento, marcada pela melodia das frases.
Khalil Gibran nos convida a nos tornarmos pessoas verdadeiras. Ele coloca a própria alma sensível nessa obra, fazendo o reencontro do homem com o que ele tem de melhor em si mesmo.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

As três pecadoras pelo pecado carnal


"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca". Mateus


Três belíssimas e sensuais adolescentes, juntas deitadas à sombra de um juazeiro, no sertão do Ceará, em Várzea Alegre.

Só de vê-las, estremecia o corpo todo e os desejos afloravam, tomavam conta, dominavam os pensamentos, tornando-os povoados de belas imaginações, imagens e reações.

A mais nova, alguns meses aquém das outras duas, usava sandálias leves com laços vermelhos, batom encarnado, unhas rutilantes...De cor rosada e pele cheia de pintinhas, devam-lhe uma majestade amorosa, sem igual, muito diferente das garotas convencionais.

Apenas 19 aninhos vividos até então, e de forma intensamente...Já havia se entregue a um grande amor, alguém de elevada idade com quem quisera aprender a arte de fazer amor, mas não se deixou prender-se por muito tempo.

Desejou apenas viver momentos de paixão... Sentir o prazer que poderia lhe propiciar o corpo induzido pelos desejos da mente... Ou a mente movida pelos desejos do corpo... Era uma pimentinha, mas atraente doçura, vista de qualquer ângulo, com roupa ou sem...E sabia exibir toda aquela beleza que lhe presenteou a bondosa deusa Afrodite, a senhora deusa da beleza, do amor, da fertilidade e da paixão sexual.

Não gostava de usar roupas íntimas e adorava deixar à vista uma pequena mostra dos seus lindos e pecaminosos seios. Não raro, deixava sua língua tocar seus lábios como quem a querer fazer amor, dar amor, ter amor.

Nada que possuía ou fazia deixava de ter ou ser sensual. Bromélia era seu nome, mas todos a chamavam de Mel. Talvez porque fosse um anjo com lábios de mel...Sua especialidade, também porque toda a sensualidade do mundo lhe tomara posse, era despertar olhares, desejos e vontades por onde passasse, estivesse ou olhasse.

Ao sentar-se, já sentia quem a olhasse, um turbilhão de desejos...seu doce balanço a caminho do mar, dava-lhe o deslumbrante título de Garota de Ipanema”. E seu olhar sempre induzia à ideia de que havia um convite no ar... uma saborosa, deliciosa e pecaminosa tentação.

Bromélia




De igual beleza, embora outro tipo de mulher, ali estava Angelina. Sua performance mais que uma tentação para satisfazer os prazeres da carne, algo muito especial domava sua forma de ser. Era uma menina de compostura séria, semblante fechado, nada nos lábios, nem nas unhas e adorava andar com os pés descalços.

Sensualidade estava a lhe cobrir dos pés à cabeça. Era elegante, bem provida e desembaraçada. Sem timidez para expor sua beleza carnal, espiritual e feminina. Ah, quão bom tê-la por perto e sentir o poder da beleza, da sensualidade com estilo e a doçura de um sorriso encantador e eivado de magia e deslumbramento!

Nem da fala usava para dizer seus profundos desejos e quando se realizava no amor. Era Angelina seu nome. Olhar tigresa, lábios carnudos e seios delicados, pequenos, mas sutis e angelicais.

Nada eu fizesse ao andar, sorrir ou acenar dava a entender querer ir além da sensualidade que o amor traz para quem se doa com amor e amor quer receber.

Angelina tinha o cheiro da Gardênia, a beleza da Hortência e a nobreza da Rosa. Aos se aproximar dessa deusa, sentia-se a divindade intrínseca nas suas atitudes, nos seus gestos e nas suas palavras.

Desejos, vontades saía a despertar mundo afora, por onde passava e deixava sua beleza, simpatia, seu jeito amoroso de acolher e de se deixar pertencer a todos, sem estar a pertencer a ninguém.

Angelina


Nada que pudesse dizer ser igual às outras, ali estava Lúcia, a mais experiente e cheia de predicados e qualidades que reunia por conta de sua maturidade intelectual e sensualidade existencial.

Discreta no olhar e inebriante no cheiro que ilustrava no ar que respirava, gentileza e doçura na elegância que a tomava em todos os trejeitos, nem precisa falar ou andar para e sentir sua destreza em ser dócil, sensual e atraente.

Sua particularidade era o ar ingênuo que passava, a inocência que dava a entender ser provida e sua despretensão em conquistar seus admiradores.

Seu olhar era um convite ao amor, ao prazer, ao desfrute do lado mais sagrado da vida a dois. Gostava das flores e ao seu redor sempre havia um jardim para que flores não lhe faltassem. Dizia que a beleza é fruto da existência das flores, bem como as boas flagrâncias, que tanto inebriam a natureza e dão encantamento estonteante à mulher.

Seus sonhos pulavam dos olhos e sua vida traduzia seu principal sonho: viver um grande amor. Assim era Lúcia, a mais simples das pecadoras. Entretanto a mais desejada e cobiçada por tantos quantos deixassem seus olhos em sua beleza tocarem e seu olfato, seu perfume sentirem.

Lúcia









terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Discurso poeta lançamento 1º livro - 1982 - Nascente

 

Discurso do poeta no lançamento do livro “Nascente”, o primeiro livro, lançado em 1982.

Meus amigos,

A alegria que invade o meu ser neste ensejo, não está sendo catalisada pelo fato de hoje, à luz da vontade de Deus e de vocês, poder eu lançar este simples, modesto e humilde livro. Isto é pouco ao lado do significado da oportunidade que este momento me oferece. Serei claro, lacônico e objetivo, embora deseje ser compreendido. Não lhes falarei do livro, porquanto, se assim o fizesse, a sua existência não se justificaria.

 

Portanto, como devo aproveitar da melhor maneira possível este encontro cultural, deixo a todos vocês, presentes e ausentes, a seguinte mensagem:

- O essencial dos produtos culturais é seu sentido como expressão da intencionalidade do sujeito cultura. O que importa nos objetos culturais, não é o suporte material, a matéria de que são feitos, porém o significado humano de que são portadores.

- Devemos impossibilitar a existência em Rondônia do indivíduo acultural e incultura. Queremos conviver com o homem cultural. Porque, o primeiro é possuidor apenas de inteligência prática que lhe dá tão-somente uma visão cinematográfica da realidade. Ele é incapaz de se afastar do mundo para enxergar o mundo, e desprender-se de si para refletir sobre seu significado e valor. É o homem que faz e age sem saber porque age e o faz. O segundo é o sujeito da não cultura. Aquele que afirma os desvalores, o não espírito, impedindo o progresso da edificação do mundo cultural.

- Externo meus agradecimentos ao Secretário de Cultura, esportes e Turismo, Dr. Vitor Hugo, por saber, com inteligência, conduzir o processo de formação e de desenvolvimento cultural de Rondônia. , favorecendo o aparecimento de homens capazes de se afastarem da realidade e olharem reflexivamente para Rondônia; interpretando-a com sua inteligência especulativa, estruturando-a com seu espírito organizador, carregando-a de significados com uma intenção espiritual e orientando-a com sua vontade para os rumos que lhes convém, que são o bem-estar e o bem-comum de todos nós. A nossa Felicidade.

Em 25 de outubro de 1982

- jose valdir pereira –




 

 

 

 

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Três momentos do poeta na vida pública



                                                    Em Whashington - USA, Reunião no Banco Mundial

 

Mais português, menos anglicismos


 

Presidente da UBE de Rondônia


 

O Natal, nascimento de Jesus, se aproxima! Louvado seja Deus!


 

Mensagem da mana do meio, Osânia!


Mano, "Moço Velho"

Que a fé, a espera do amor seja pleno, pois, certamente, ele baterá à sua porto;
Temos que ficar atentos, pois, às vezes, ele chega e nem percebemos quando acontece
ou até percebemos e o deixamos ir.

Viva o amor!
Com carinho, da mana do meio,
Osânia!

Porto Velho, 10-03-1985


sábado, 2 de dezembro de 2023

Carta do poeta e escritor rondoniense Matias Mendes






Poeta, escritor, romancista, contista, cronista, uma das mentes mais brilhantes do Vale do Guaporé!

Membro fundador da Academia de Letras de Rondônia
Membro correspondente da Academia Paulistana da História
Membro da Ordem Nacional dos Bandeirantes
Membro correspondente da Academia Taguatinguense de Letras.

 

Matias Alves Mendes, rondoniense da Colônia Lamejo, Forte Príncipe da Beira, município de Costa Marques, poeta, no convés da fragata desde 1949, também conhecido como O Poeta do Guaporé, é o digno representante da poesia rondoniense. 

Estudou nas escolas rurais «Imaculada Conceição, na vila de Conceição, e «General Sampaio", em Forte do Príncipe. 

Em Porto Velho, já no ano de 1970, trabalhou em algumas empresas, assim como na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia. 

Seu primeiro livro "As Emoções e o Agreste", foi publicado em 1982. Daí em diante, Matias publicou mais alguns livros de poemas e o ensaio literário «Síntese da Literatura de Rondônia", em coautoria com a poeta Eunice Bueno da Silva. 


 

 

 

 

 

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Romance Rosa (Bachata Rosa)

Para ti...


Para ti, teus sonhos embalarem,
teus pensamentos agasalharem,
tuas vontades colherem...

para ti, teus beijos guardares,
teus desejos esperarem,
tuas mãos se aquietarem...

Para ti, tua boca amar,
teu corpo sentir,
tua sofreguidão sofrear...

para ti, das tuas flores o perfume,
da tua beleza, o sustento,
dos teus olhos, a chama acesa,
a certeza da acolhida,
amada, amiga...

para ti, enquanto não chego, pensares,
enquanto não tens, saberes,
o que é certo e o que terás...

é o verbo, é a carne é a promessa,
o tempo chega, a brasa arde,
o amor renasce...há luz...
É tempo para amar.

- jose valdir pereira -



Não tenha medo de se apaixonar


Não tenha medo de se apaixonar.
A única coisa que presta nesse mundo é o amor.
e mesmo que breve, traz mais vida e ensina os melhores rumos a seguir.

O amor tem esse sentido, essa bênção...
quando não é eterno, nos transforma e nos oferece novas chances...
tem o poder de nos tornar mais sutis, amadurecidos para vivê-lo e mais amáveis...

- jose valdir pereira -



segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Entrega de livros nas bibliotecas estaduais

                                                   Biblioteca Estadual do Ceará




Biblioteca Estadual de Rondônia




sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Consultor, escritor e poeta Jose Valdir : Curriculum vitae do poeta

Consultor, escritor e poeta Jose Valdir : Curriculum vitae do poeta:   CURRÍCULO – RESUMO   José Valdir Pereira E-mail: jose_valdir@hotmail.com Home Page: www.josevaldir.com Nacionalidade: brasileira Nasciment...

Dia em que foi agraciado com o título de comendador em Rondônia

 


O passado que engrandece, trás as honras, os méritos do presente


 

No instante da tua ausência



- josé valdir pereira - 
 


O teu divino amor


 

Um gesto de amor


 

À mercê de sua energia interior


Não crie uma vida cheia de arrependimentos, insucessos e fracassos. 
Comece a assumir seus desejos, vontades e necessidades e corra atrás dos seus sonhos. 
Crie metas e defina objetivos, estabelecendo o tempo que levará para suas realizações, 
bem como as possíveis formas com as quais você perseguirá os resultados a serem alcançados. 

Aproveite todos os elementos com os quais você pode contar, 
principalmente sua força de vontade e sua determinação. 

Tenha fé; acredite na sua força para realizar seus planos, seus sonhos. 
Não fique parado, como se não fosse capaz e não tivesse nada para fazer 
em prol da sua felicidade, da sua vida. 

Corra. Aproveita esse tempo que tem, as oportunidades, a sua energia.
O tempo que você dispõe é apenas este. Aproveite-o!

 - jose valdir pereira -

Meus 18 anos

Sem as flores, não há vida nem poesia.


 

Passado - Na sua colação de grau na UFC, minha irmã escreveu:


 

Sobre o amor


 

Lançamento livro 2006


 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Uma opção sempre presente em minha vida


 

Oficializando viagem do poeta Conselheiro de educação de Rondônia


 

Discurso do poeta no lançamento do livro “Nascente”, o primeiro livro, lançado em 1982, em Porto Velho-RO



Meus amigos,

A alegria que invade o meu ser neste ensejo, não está sendo catalisada pelo fato de hoje, à luz da vontade de Deus e de vocês, poder eu lançar este simples, modesto e humilde livro. Isto é pouco ao lado do significado da oportunidade que este momento me oferece. Serei claro, lacônico e objetivo, embora deseje ser compreendido. Não lhes falarei do livro, porquanto, se assim o fizesse, a sua existência não se justificaria.

Portanto, como devo aproveitar da melhor maneira possível este encontro cultural, deixo a todos vocês, presentes e ausentes, a seguinte mensagem:

- O essencial dos produtos culturais é seu sentido como expressão da intencionalidade do sujeito cultura. O que importa nos objetos culturais, não é o suporte material, a matéria de que são feitos, porém o significado humano de que são portadores.

- Devemos impossibilitar a existência em Rondônia do indivíduo acultural e incultura. Queremos conviver com o homem cultural. Porque, o primeiro é possuidor apenas de inteligência prática que lhe dá tão-somente uma visão cinematográfica da realidade. Ele é incapaz de se afastar do mundo para enxergar o mundo, e desprender-se de si para refletir sobre seu significado e valor. É o homem que faz e age sem saber porque age e o faz. O segundo é o sujeito da não cultura. Aquele que afirma os desvalores, o não espírito, impedindo o progresso da edificação do mundo cultural.

- Externo meus agradecimentos ao Secretário de Cultura, esportes e Turismo, Dr. Vitor Hugo, por saber, com inteligência, conduzir o processo de formação e de desenvolvimento cultural de Rondônia. , favorecendo o aparecimento de homens capazes de se afastarem da realidade e olharem reflexivamente para Rondônia; interpretando-a com sua inteligência especulativa, estruturando-a com seu espírito organizador, carregando-a de significados com uma intenção espiritual e orientando-a com sua vontade para os rumos que lhes convém, que são o bem-estar e o bem-comum de todos nós. A nossa Felicidade.

Em 25 de outubro de 1982

- jose valdir pereira –

 


Quando fores me amar

  Quando fores me amar, meu amor, me ama devagar, sem alarde e como que se eu fosse teu primeiro amor, porque, feito tal, me verás como a ...