Caio-me na tormenta da dor,
na hora em que a canção chega e as lembranças invadem meu coração...
encho-me de saudades, e teus beijos tomam conta de mim...
não há como livrar-me de um passado que foi bom...
E quanto mais os olhos ardem, os pensamentos correm,
a carne dói, o coração me enche de comoção,
nem as preces me bastam para a dor arrefecer a malévola tristeza que me toma,
sem piedade, quando sinto que não estás ao meu alcance,
a dar-me afagos e suntuoso prazer...
Em plena primavera, a terra perfumada e esverdeado e florido o chão,
está longe quem me levada às gentilezas da alma, louvar-te em meio às flores,
sentir o melhor dos aromas, e beijar-te com devoção,
alheio ao mundo lá fora, pois, qual mundo melhor que teu amado coração?
À mercê de desejos em vãos,
mas acolhido ainda por esperanças benditas,
olho se já vens, quando chegam os momentos mais sublimes,
que me fazem lembrar-me de ti,
eivada de nobreza, sorriso encantador e
cheia da pureza, de traços leves e sutis,
como só se vê em uma princesa,
caio na nobreza do amor,
quando te beijam meus pensamentos...
Minha princesa branca da cor da neve,
de lábios encarnados e cabelos longos,
Da voz suave e terna,
do olhar cheio de carinho,
do abraço acolhedor,
cheio de amor.
- Jose valdir pereira -
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