Este Blog foi criado pensando em você, que é uma pessoa de bom gosto.
Para divulgar a vida, a história e a criação literária do poeta e escritor josé valdir pereira.
Que a vida nos seja leve e o futuro promissor, na amizade e no amor
Antes de entrar na leitura, deixe eu lhe dizer: adoro meus poemas e tudo que escrevo. Sou meu fã número 1.
BEM-VINDO
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022
O amor
O amor não é só um sentimento que se pode levar de
qualquer maneira, sentir e deixar acontecer, gratuitamente. Parece
inacreditável, mas, também, requer gestão. E gestão significa atenção,
dedicação, investimento, perseverança, fé e confiança. Quem diz amar ou quer
ser amado e se perde no desinteresse, no descaso, se descuidando do seu bem
maior, seu amor, do seu, por assim dizer, "negócio", fale, perde a
maior riqueza de sua vida.
Não é fácil amar. Muito menos ser amado. Mas embora
estejamos cheio de preces para sermos amados, termos um amor, aquele dos nossos
sonhos, nem nos damos conta, talvez porque não tenhamos consciência disso, que
nada sabemos sobre o amor e sobre o seu exercício, essa arte tão nobre, tão
antiga e tão pouco vivenciada com maestria.
Que o diga o poeta Ovídio em sua obra, "A arte
de amar."
Às vezes (para alguns), e sempre (para outros),
amar - outrem - é dar uns beijos, abraços, sexo aqui, sexo acolá, carinhos
e...pronto! Já está amando. Ou somos amados. Ledo engano.
Existem pessoas encantadoras, lindas, boníssimas,
alto astral, sorridentes, alegres e, por tudo isso, aparentemente felizes, mas
que não têm a mínima preparação para se dedicar a arte de amar - outrem.
Perdem-se em suas idiossincrasias e se atrapalham
nas mais simples nuances da vida a dois...
Não possuem jeito para gestar sua relação amorosa.
Pensam que amar é só pegar a estrada, seguir em frente, sem se importar com as
renúncias, os sacrifícios, os recuos, o silêncio, a tolerância, o perdão, que
aparecerão caminho afora. E, nesse diapasão...atalhos e mais atalhos,
abalroamentos vários, uma vida cheia de colisões.
Outras, embora preparadíssimas para amar, não
conseguem se deixar ser amadas.
Parecem que só se sentem bem quando estão se
doando, se dedicando ao outrem, colocando seu "ego" a serviço do
outro. Mas não sabem receber carinho, afagos, serem beijadas, não toleram
chamegos, um grude, gestos amorosos e românticos do (a) amado (a).
Não se pode estranhar, portanto, porque são tantos
os ajuntamentos, agregamentos, casamentos, amancebamentos e, igual número, os
separamentos e os desligamentos, e os desfazimentos...
E não é de se estranhar, também, porque tanta gente
bonita e inteligente vive só.
Não é por desinteresse ou porque goste de encarar
uma vida sem um bem. É que não aprendeu ainda a arte de amar e de ser amado.
Pouco sabe sobre o amor, sobre sua completude. E
toda vez que tenta viver o amor com alguém, padece.
Demora pouco tempo no paraíso. E quando se vê à
beira do inferno, ou seja, das responsabilidades, tem medo, se apavora, pula
fora. Foge como quem foge da cruz. E o outro fica a chupar o dedo, estarrecido
e besta.
Ou como fala o cearense: abestado!
- jose valdir pereira -
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