MAMÃE MUDOU-SE PARA
O CÉU, EM ABRIL DE 2018.
Desde cedo, é bom
que estejamos preparados para os momentos em que esses desígnios de Deus
acontecem conosco. E quem nos põem a par que aqui na terra é apenas uma
passagem, são nossos pais, os dogmas da religião católica, nossa formação
filosófica e, às vezes, nossos mestres das escolas pelas quais passamos.
Aprendi muito cedo
a me relacionar com a presença da morte em minha vida. Sou devoto de Santo
Agostinho, o idealizador da revelação divina, um dos mais importantes teólogos
e filósofos da Igreja Católica.
Sim, Santo
Agostinho foi aquele que disse:
“A morte não é
nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são
vocês. O que eu era para vocês,
eu continuarei
sendo."
É claro que a
presença da mamãe aqui comigo, corpo e alma, seria, o dia das mães, celebrado
de outra maneira. Mas, não é sua ausência física que vai diminuir o amor, a
alegria e a importância desta data, escolhida para que tudo, neste dia, se
volta para que ela sinta o quanto é verdadeiramente amada, festejada, importante
e louvada.
Como sempre fazia,
eis, a seguir, seu poema, do seu filho poeta, que ela ama e sempre amou tanto.
ODE À MAMÃE
Hoje estavas nos
meus sonhos, e foi tudo tão real,
tu me embalavas em
teus braços, cantando canções de ninar.
adormecia em teus braços
e na doçura do teu sorriso,
sonhava com o teu
carinho, no teu maternal abrigo.
Já um pouco
crescido, tuas mãos nas minhas,
outro tempo
vivendo, no aconchego dos teus mimos,
Hoje tão
independente, Mas sinto falta do teu amor,
se não estás
presente, vejo-me quão carente sou.
Quero dizer-te
nesta canção, que és tudo para mim,
em todos os
momentos, do princípio ao fim.
Vou sempre
agradecer, tua bondade e o teu amor,
mamãe comigo toda
vida, na terra e aonde eu for.
- jose Valdir
pereira -
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