domingo, 22 de dezembro de 2024

Pensamentos do poeta


Tem gente que fala tudo e eu não entendo nada; tem gente que nada fala e eu entendo tudo!
(jose valdir pereira)


Se você não me cumprimentar todos os dias, não me der um alô, não se importar comigo, a ponto de querer saber como vou levando a vida, e até mesmo se interessar pela minha felicidade, então você não é meu amigo; você é apenas um mero conhecido, alguém que eu conheço e que nos vemos uma vez ou outra.
(jose valdir pereira)


Mesmo que saia aos pedaços, não vou desistir de você!
(jose valdir pereira)


Depois da despedida intempestiva, é sempre bom olhar pra trás; às vezes, não raro, há a possibilidade de algum aceno da pessoa amada!

(jose valdir pereira)


Se não conseguiu lhe amar como você gostaria, jamais conseguirá. Se não quiser viver de tentativas, afaste-se - não se iluda - elas serão todas debalde!

(jose valdir pereira)


Evite desejar o mal; cultive o bem - sua colheita será farta e frutífera!

(jose valdir pereira)


Não deseje o mal a ninguém. Deixe que a própria natureza se encarrega de fazer justiça, do seu jeito e no seu tempo!

(jose valdir pereira)



"Antes que o trem do tempo me leve eu preciso te amar, todas os dias, todas as noites, todos os momentos, sem mais partir, sem mais chegar, como sempre quisestes, como sempre quis, de todas as maneiras, em qualquer lugar, é assim que podemos ser felizes!"(jose valdir pereira)


"Quase levo a vida toda te procurando; só agora que te encontrei, começo a viver, porque vivo do teu amor e no teu amor!" (jose valdir pereira)


"Todas as filosofias são vãs e toda forma de viver é mera ilusão - bom mesmo é o vazio do não saber e o niilismo do não poder - há pouco que se querer quando a essência do ser é o não-ser e do possuir vir-a-ser possuído, para perder-se da imaculada existência!"(jose valdir pereira)


"Ainda tenho algo a fazer; amar-te, decerto, até que a vida, por fim, se despeça de mim" 
(jose valdir pereira)


"Para que não te arrefeças, ao menor sinal de fracasso, e caias no esmorecimento, lembra da borboleta que se nos apresenta toda majestosa, eivada de encantos, e, mesmo em voo desengonçado, no seu esvoaçar por entre as flores, segue... porque... é assim... a vida!"(jose valdir pereira)


"És minha derradeira tentativa; trate-me como se eu fosse a tua"(jose valdir pereira)


"Tudo fica tão bom, quando há um beijo, uma declaração de amor, uma abraço, um flerte sutil, uma promessa no olhar molhado e, abaixo, lábios secos e cheios de desejos...
um coração que palpita não vendo a hora de tudo acontecer...
corpo trêmulo, mãos frias, vontade louca de ser possuída, que em nada mais se fale, que só se faça...AMOR!
(jose valdir pereira)


"Assim é o meu amor...
Sua presença me renasce nos seus beijos, acolhendo-me, corpo e alma, no seu terno olhar, feito noite calma e silenciosa nos braços da amante madrugada..."
(jose valdir pereira)


"Assim é o meu amor...
Nem há como dizer que algo se parece com o jeito do meu amor me amar..."
(jose valdir pereira)

Sobre amar e ser amado...


Uns dizem que nos amam, intensamente; outros, que querem nos amar. 
Mas, poucos, muito poucos, são os que falam a verdade. 
Não somos nós que podemos dizer que amamos alguém, mas, tão somente, a pessoa que dizemos amar. Ela, o ente amado, pode dizer se é mesmo amada por nós ou não, e o quanto. 
Porque o amor, entre duas pessoas, não pode ser medido por aquele que ama, mas por aquele que é amado. Por outro lado, poucos são os que querem nos amar. 
Na verdade, querem ser amados.
É próprio da natureza humana!

(jose valdir pereira)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Crônica - minha Solidão

 

 Minha solidão não tem preço. Já me deu a entender o juízo...

Há tanta riqueza nesse momento que me desfaço de tudo que tenho para, no vazio, encher-me de outras riquezas, mais nobres e mais divinas...

 Toma-me conta os sonhos, os devaneios e os pensamentos...Ah, quanta fortaleza e poder encerra, nesse interregno, minha frágil existência!

 E quantos caminhos percorridos, amores vividos, riquezas acumuladas...há tanta sobra, em tudo!

 Com o auxílio do vento, em um barquinho de papel, risco rios e navego mares, percorro os continentes e desfruto dos seus encantos, da beleza que lhes afigurou o tempo e da saga dos titãs que os criaram...

 só mesmo adormeço para ver as pegadas dos meus passos a caminho do desconhecido...sem uma bússola sequer, porque o bom mesmo é me perder nessa hora, quando o pueril me doma sem pena, e me deixa imergido nas viagens que me fazem, nessa hora, querer meu viril coração rebelde...

A paixão não me submete aos vexames, também porque não lhe dá lugar o amor, esse que vem das calmarias do coração, da alma iluminada e do corpo já na quietude da vida...

As noites, toda plenitude e completude é sentida, profundamente sentida, nas entranhas do meu olhar teso e fixo, para que nada do firmamento, da beleza que carrega eu viajante, se perca no meio dos astros que nele passeiam, pressurosamente, antes que o astro maior desperte a vida...

E antes que a vida me desperte, me debruço no colo da solidão, contente e torcendo para que ninguém se aproxime nessa hora do meu melhor momento...

Não há tristeza em mim...é você que está triste e transfere

Crônica - Ano novo!



O ano não será novo. Apenas outro. Mais um. É sempre assim. Novo ou nova poderá ser você, se estiver cheio (a) de esperanças e fé em dias melhores, e a certeza de mais amor para o grande amor de sua vida...Você - ele... ela! 

Promessas para si de que tentará ser mais tolerante com o próximo, mais compreensível e mais amável. E que, para não repetir-se, cobrir-se-á de elogios todos os dias, dizendo-se ser uma pessoa boa, bonita e feliz. 

Feliz porque sabe viver com o que tem, com o bocado que teve condições de conquistar, com o suor do seu rosto e com as marcas que lhe ficaram de lembrança às calejadas mãos. 

Nova (o), porque dedicará mais tempo a enriquecer sua alma e seu coração com a sabedoria deixada pelos mestres, divinos mestres, quando por aqui passaram...E não poupará elogios às maravilhas do universo, da terra, presentes do bom Pai, à quem, não deixará de agradecer, diariamente, a saúde, a paz, a riqueza e a nobreza que possui...Louvar, louvar muito. Ser novo (a) na determinada decisão de que não se desgrudará, por nenhum instante, dos valores que o (a) vão dignificar e engrandecer, iluminar, enfim, sua bondosa alma e seu generoso coração - sua vida! 

Ah, sim! Uma nova vida. E tão nova porque já não amará menos, não quererá ter mais, além da conta, da sua conta, o que pode carregar nos ombros...e olhará sempre para o lado e para trás, para ver se algum irmão tem menos e precisa de algo com o qual pode repartir...

Novo, o ano? Que nada! Você é que deve renovar-se, recomeçar, ser novíssimo (a). De que adianta um ano novo para um coração, um corpo e uma alma envelhecidos, sem metas e sem objetivos novos para a vida, vida que requer sempre um recomeçar em cada amanhecer? 

De pé, e já! Ajeite-se. Olhe pra frente. A vida é longa, longe seu fim, se fazemo-la, diuturnamente, intrepidamente, alegremente, todos os dias...É importante, ao final do dia, perguntar-se: que fiz hoje de bom? Que resultados me apresento, que vão alterar minha riqueza pessoal? Melhorei alguma coisa quanto ao meu nível de perfeição humana? 

Ouço, amo, tolero, sorrio, compreendo mais? Peço, reclamo, apedrejo, recrimino, discrimino menos? Pois é! O ano, é apenas mais um...E pode ver que você, se não fosse essa convenção, nem perceberia a virada...Mas deve fazer desse momento a sua virada...perceber ou conseguir aperceber que é preciso uma virada... 

Alcançar a sábia decisão de que, mais que o ano (novo), você é que será novo (a), um zero quilômetro em muitos aspectos da sua vida. Poderá excluir de si, o lixo, o bagulho e as perturbações que lhe estão afastando da sua paz de espírito e da sua estabilidade emocional, da sua maior missão nesta vida: amar e deixar-se ser amado (a). 

Feliz vida nova pra você!



(jose valdir pereira)

domingo, 8 de dezembro de 2024

Um poema da amiga Glorinha Gaivota


AMIGO JOSÉ VALDIR

Suas flores
Seu olhar
O seu carinho
E nas conquistas do mundo
Encontrei o seu doce olhar
Em uma tela de computador
Quão bem me fez...

O perfume das suas flores
Perfumou minha alma
Alma essa que colhe o seu carinho
Toda vez que te vê na telinha

Acariciando o coração dessa amiga
Nesta caminhada pela vida
Onde esse mundo novo
Faz-nos sentirmos envolvida
Em um abraço sincero
Entre nós não existe distância
Só há ternura
Só há verdade

Você criou em mim laços eternos
Com a sua amizade
Tão querida e tão sentida

De Glorinha Gaivota

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Um poema da amiga Vânia dedicado ao poeta

 

Vânia Meirelles Prata   (17-09-2008)  

CONHECER O POETA DAS FLORES
FOI DE INDIZÍVEL VALOR PRA MIM...
HOMEM GUERREIRO DO NORTE
ONDE FINCOU RAÍZES...
E DESSAS SUGOU SEIVA FORTE
DE LÁ SÓ VIVÊNCIAS FELIZES!

GAROTO ESTUDIOSO E COM SORTE,
SEMPRE DANDO GOSTO AOS PAIS
OPTOU POR SER AMIGO DOS LIVROS
E DELES NÃO SEPAROU-SE JAMAIS!

APEGOU-SE À LITERATURA
E CRESCEU NESSE UNIVERSO
SEMPRE PRIORIZANDO A LEITURA
DEPOIS SEU"PENSAR" SOBRE OS VERSOS!

COM AS FLORES FEZ AMIZADE
E NUNCA PAROU PRA PENSAR
POR QUE TANTA AFINIDADE
PRA ELAS ASSIM TANTO AMAR!

SIMBOLIZA A MULHER COMO FLOR
E DIZ QUE SEM ELAS NÃO VIVE
POETIZA-AS COM ARDOR
E COM TODAS É MUITO LIVRE!

LIVRE COMO UM PASSARINHO,
MAIS PRECISAMENTE UM BEIJA-FLÔR,
QUE A TODO MOMENTO AS BEIJA
EXTERNANDO MUITO AMOR!

COM CARINHO SUGA O NÉCTAR,
E QUANDO MENOS SE ESPERA,
JÁ POUSOU EM OUTRA FLOR!
ALGUMAS VEZES DEIXANDO
AS OUTRAS GEMENDO DE DOR!

OH! DEUS,
ASSIM COMO É BOM,
TAMBÉM É SOFRIDO,
DESEJAR UM HOMEM ASSIM...
ALÉM DE AMADO E QUERIDO
POR UM NÚMERO DE FLORES SEM FIM...
BEM MELHOR SÓ AMIZADE
QUE TAMBÉM É SENTIMENTO...
COM ESSE BEIJA-FLOR DO NORTE,
AMÁ-LO COM TANTA FLOR, É TORMENTO!

MEU AMADO POETA!
GUARDE DE MIM COM CARINHO,
RIMAS DE "PERNA QUEBRADA",
CONSIDERE SOMENTE A INTENÇÃO,
DE EM VERSOS EU DIZER...
OBRIGADA!

..............**...........

  
LINDO AMIGO! DESCULPE-ME A OUSADIA...
TÃO POUCO SEI DE TI...
PINÇEI ALGUMA COISA MESMO DAQUI(SITE)...
FOI APENAS UMA SINGELA FORMA DE TE ACARINHAR COM UM "MIMO" MEU!

BEIJO-TE A ALMA!




quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O mais recente Livro do poeta

O livro trata da história das famílias dos seus avós "Pedro Alves Pereira e José Augusto Leite".

Duas famílias varzealegrenses de árvores genealógicas frondosas com ramificações importantes em diversas localidades do Brasil.

É nosso dever e obrigação, especialmente os descendentes, conhecerem o legado de exemplos deixados por estes cidadãos que marcaram Várzea-Alegre pela decência, honradez, bons costumes, trabalho e caráter.

O livro é antológico. O autor escreve com fidelidade e mais pura verdade a história de duas das mais prestimosas famílias de Várzea-Alegre. 

Leitura prazerosa, aprazível e agradável. Ilustrado por fotografias da família desde os mais antigos aos mais novos.  





sábado, 28 de setembro de 2024

Para ti, meu sagrado amor!

 
PARA TI, MEU SAGRADO AMOR
 
Para ti, para teus sonhos embalarem,
teus pensamentos agasalharem,
tuas vontades acolherem...
 
Para ti, teus beijos guardares para mim,
teus desejos esperarem por mim,
tuas mãos se aquietarem, até que eu chegue a ti
para me tocares, cheia de amor...
 
Para ti, tua boca amare percorrer meu corpo,
teu tu ânsia de me amar sentir,
tua sofreguidão sofrear...

Para ti, das tuas flores o perfume,
da tua beleza, o sustento,
dos teus olhos, a chama acesa,
a certeza da acolhida,
amada e amiga...
 
Para ti, enquanto não chego, pensares,
O quanto serás amada,
enquanto não tens, saberes,
o que é certo e o que terás...
 
É o verbo, é a carne, é a promessa,
o tempo chega, a brasa arde,
o amor renasce todos os dias...há luz...
É tempo para amar.
 





sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Como eu gosto de estar contigo


 

Você...

       


       Você é quem  mora na parte mais sagrada do meu coração!



quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Capa provisória do próximo livro do poeta


 

Sobre o ciúme

                                            

Não é ciúmes, se a pessoa nasceu para ser minha!




segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Sobre doar

 Você só pode doar o que tem ou o que o outro merece!

jose


terça-feira, 27 de agosto de 2024

Sobe um pouco teu olhar acanhado

 


Ah, que coisa tola, rapaz!
Só existem porque, quem desejaria tomar seus lugares?
Então, se tornam reis dessa pobreza e dessas futilidades...
É o resultado de estar a serviço de tantos que pedem tão pouco...
Este é o problema da falta de referencial, 
do conhecimento de outros pecados e prazeres da vida...


Assim, sirvo-me, de forma besta, da mesquinhez dos pequenos varões de Plutarco...
E eles, com a vossa alforria de débeis mentais, porque reconhecem esses delinquentes da cultura advindo do resto da sobra rejeitada, são pobres celebridades no vosso meio...
Aí, em consequência, vós sois paupérrimos subalternos declarados 
desses perversos senhores feudais da cultura alienada e alienante...


Não pode haver pobreza cultural maior do que a riqueza 
de quem não tem precedente, raiz, antecedentes nas artes...
E eu sei, rapaz, de um lugar onde podeis encontrar farta e soberba linhagem gabola...
Sobe um pouco teu olhar acanhado e não te assustes com as trevas do horizonte, 
não muito longe daqui...


(josé valdir pereira)



terça-feira, 20 de agosto de 2024

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Inspirado na ideia da jornalista Theresa Catharina de Góes Campos




MINHA LISTA DE HEROÍNAS E HEROIS (SEMPRE INCOMPLETA, PORQUE SÃO TANTOS!)




Jesus Cristo, Santo Agostinho, Antoine de Saint-Exupéry, Ana Nery, Joana D'Arc, Santa Isabel da Hungria, Princesa Isabel, Sargento Sílvio Hollenbach, Madre Teresa de Calcutá, Oskar Schindler, Visconde de Mauá, Irmã Dulce, Frei Galvão, Marechal Rondon, Padre Donizetti, Minnie Vautrin, Dr. David Servan-Schreiber, Sophie e Hans Scholl, Beatrix Potter, Zumbi dos Palmares, , Mestre Bimba, João Carlos Martins, Maria Lenk, Marie e Pierre Curie, Prof. Paulo Servo da Costa, Bernardo Sayão, São Francisco de Assis, Leonardo Da Vinci, Gabriela Mistral, Santa Gianna Beretta Molla, Ricardo Semler, Nelson Mandela, Santa Catarina de Sena, Ana Botafogo, Santa Catarina de Alexandria, Lars Grael, Peter Wilhem Lund, Carlinhos de Jesus, Louis Pasteur, Padre Antônio Vieira, Heloísa Castro Guimarães, Ceres Alvim, Muhammad Yunus, Aracy Carvalho Guimarães Rosa, Aleijadinho, Alberto Santos-Dumont, Silvino Santos -o cineasta da selva, Nicolas Winton, Zilda Arns Neumann, Duque de Caxias, Irena Sendler, Janusz Korczak, São Félix de Cantalice, Abraham Lincoln, Luiz Gama, Damião, São Fernando III, João Carlos Martins, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, "o Anjo de Hamburgo", Irina Sendler, Marechal do Ar Eduardo Gomes, José de Anchieta, Viktor Frankl, Dom Bosco, Odilon de Oliveira, Vital Brazil, Aracy, Tina Costa, Maria Augusto Pereira (minha mãe)...

sexta-feira, 5 de julho de 2024

sábado, 29 de junho de 2024

RETALHOS DA HISTÓRIA DE RONDÔNIA - Maurílio Galvão da Silva - 14


Para que a história não seja esquecida ou mal contada.

Quando escrevo retratando a obra e a vida de um amigo, que, de repente, por decisão do Grande Arquiteto do Universo, nosso bom Deus, é levado para o céu, santo universo onde mora a legião dos Homens de bem, é porque sua passagem aqui na terra foi cheia de bons propósitos, pessoa que se dedicou ao bem, que atuou de forma incansável e responsável para melhorar as condições de vida de sua gente, de seus irmãos em Cristo, de todos àqueles que pudesse alcançar, através da palavra amiga, de atitudes solidárias, altruístas e cidadãs.

No caso em particular, ao referir-me ao cidadão deste texto que o homenageia, não com ouro, mirra ou prata, mas com as palavras que ficarão no registro da história dos pioneiros de Rondônia. Assim como já fiz com o médico Jacob Atallah, com o engenheiro José Airton Leite, com o economista Álvaro Lustosa Pires, com o poeta Gesson Álvares Magalhães e muitos outros, seletos e nobres guerreiros que, em vida, combateram o bom combate.

Desde o dia em que soube da passagem do irmão Maurilio Galvão, peço a Deus em minhas preces, com Sua benevolência, com Sua benignidade, com Seu poder de intervenção sobre a morte, que a vida dos meus prezados amigos dure por muitos anos, livrando-os de qualquer enfermidade, infortúnio ou desdita inevitável, deixando-os aqui no nosso meio por mais um tempo, dignos que são da piedade e das bênçãos de Deus.

Por que tão cedo e fugaz levar nosso amado irmão Maurílio Galvão? Certamente, viu Deus que já era chegada a sua hora. Que sua missão já havia sido cumprida aqui na terra. E que, como um anjo guardião do bem e do altruísmo na terra que se tornara enquanto aqui esteve, poderia, no céu, ter um alcance maior, mais amplo no cuidar dos seus semelhantes, e, também, no cuidar de outras criaturas de Deus.

Maurílio Galvão, conquanto não esteja mais aqui conosco fisicamente, não nos suscita tantos motivos para tristeza e lamentações. É que, para onde você levar seus pensamentos, com a presença dele, vêm uma miríade de lembranças boas, hilárias, cheias de alegria e de contentamento. Maurílio brincava até quando estava levando a sério uma conversa. Não era de reclamar naquele tom convencional, sempre maestro nas admoestações e mestre nos conselhos e ensinamentos.

Convivi com o Maurílio desde quando ele trabalhava na Secretaria de Planejamento e eu na Secretaria da Educação, em Rondônia. Dois técnicos, aliados a tantos outros (como Sílvio Persivo, Aldenor Neves, Pedro Albino), ligados pelo mesmo propósito: trabalhar em prol do desenvolvimento do Território Federal de Rondônia. E tudo culminou na elevação de Rondônia à categoria de Estado, a nova estrela brilhando no céu azul da União.

Mas é bom destacar o valor preciosíssimo do economista e professor Maurílio Galvão nesses momentos de amor e dedicação às missões que recebia, dada sua competência, responsabilidade e excelência em tudo que fazia: como técnico, como professor e como gestor. Maurílio foi de grande valia quando da organização dos distritos de alguns municípios de Rondônia para serem elevados à condição de Município, consecução de sua maturidade política. Neste particular, recebeu a incumbência de elaborar o orçamento desses municípios recém-criados, indo muito mais além, deixando-os devidamente organizados em termos de organograma, estrutura administrativa, normas e procedimentos.

Ainda se tornou prefeito nomeado do Município de Ariquemes, sucedendo o professor Pedro Tavares Batalha, onde desencadeou um brilhante trabalho de organização da gestão municipal, estruturação fundiária, fomento do comércio, apoio institucional às agremiações sociais, implementação de escolas, postos de saúde, criação de bairros, entre outras ações com vistas à consolidação do município que perpassava pelos seus primeiros passos de existência.

Foi, enquanto técnico, um aguerrido servidor, um profissional competente, dedicado e, por isso, era sempre requisitado pelos governadores para missões hercúleas e nobres.

Mas Maurílio era um cidadão incansável. Queria fazer mais. Ser apenas um técnico do governo, não lhe tomava muito do que podia oferecer. Por isso, ofereceu-se para ser professor da primeira instituição de educação superior de Rondônia, o CESUR, Centro de Ensino Superior de Rondônia, da qual eu era o Diretor, mantida pela FUNDACENTRO, fundação da Prefeitura do Município de Porto Velho, criada em 1985 pelo prefeito Antônio Carlos Cabral Carpintero, pela Lei municipal n.º 108, inicialmente denominada Fundação Universitária do Município de Porto Velho.

Durante a seleção dos professores para atuarem no CESUR, Maurílio Galvão submeteu seu currículo à apreciação da comissão, tendo sido aprovado para lecionar a disciplina Economia Brasileira, entre outras. Foi nessa época que outros técnicos, dos bons, os melhores, entre eles, Silvio Persivo, Pedro Albino de Aguiar, Aldenor Neves, foram selecionados para fazer parte do primeiro grupo magisterial do CESUR, que estava oferecendo à sociedade rondoniense três cursos de nível superior, Bacharelado em Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis.

Maurílio não se dedicava só ao magistério. Não era daqueles professores que vão à escola, ministram suas aulas e, feito isso, vão embora. Maurílio ficava na instituição e se oferecia para outros trabalhos, até extra-classe, que por ventura existisse. Por isso, eu como Diretor do CESUR, sempre nomeava Maurílio para presidir algumas comissões criadas, através das quais o CESUR ganhava organização, estrutura e funcionamento compatível com a demanda de seus alunos, nível de formação e expectativa de mercado de trabalho, com excelência e louvor.

Foi, ao lado dos economistas Silvio Persivo Cunha e Aldenor José Neves, juntamente com o bacharel em administração Pedro Albino, José Marcelo Farias, Lucindo José Quintãs, Rosália Maria Passos da Silva, Rogério de Freitas Bastani, entre outros, os professores responsáveis pelos trabalhos que desenvolvemos no sentido de ter o CESUR como a entidade embrião da Universidade Federal de Rondônia- UNIR. Nesta época, era Presidente da FUNDACENTRO, a entidade mantenedora do CESUR, o engenheiro Agrônomo Euro Tourinho Filho, que se tornaria, mais tarde, indicado pelo Governador Jorge Teixeira de Oliveira, o primeiro Reitor da Universidade Federal de Rondônia, nomeado, em 30 de setembro de 1982, pelo Presidente da República, João Figueiredo, empossado em 15 de outubro do mesmo ano. Euro, enquanto presidente da Fundação, nunca deixou de estar presente nas ações do CESUR, apoiando à mantida em todas as vertentes: financeiras, políticas, administrativas, educacionais e operacionais.

Maurílio Galvão, por sua vez, era um cidadão que não se negava ao trabalho. Quando não havia uma missão a cumprir, ele sugeria. Como a recém-criada Universidade Federal de Rondônia surgiu a partir da estrutura do CESUR, encampando todo o corpo técnico-administrativo, docente e discente da instituição, lá estava o professor e economista Maurílio Galvão, mais uma vez à frente de uma batalha honorífica e destinadas aos homens de valor, que amavam trabalhar por sua terra, Rondônia, dedicando ao bem-estar de sua gente. Fez parte do departamento de Economia da Universidade e, mesmo com tempo suficiente para desfrutar de uma aposentadoria merecida, com louvor, Maurílio preferiu continuar emprestando seus auríferos serviços à Universidade, aos estudantes da Universidade, porque amava ser professor de Economia, amava seus estudantes, e não menos, amava a instituição que ajudou a criar.

Outra particularidade do professor Maurílio era a de que ele gostava de participar de todos os eventos com os quais tivesse afinidade. Solenidades Cívicas, lançamento de livros, movimentos sindicais, estudantis e docentes, religiosos, maçônicos, políticos, educacionais. Um cidadão incansável. Era um ser que prestigiava a tudo que fosse voltado pata o bem e a todos. Um exemplar cidadão. Um nobre Cristão. Um grande amigo!

Aliás, convém que eu faça aqui este registro. Todos os anos Maurílio me convidava para participar do encerramento do semestre nos cursos que ministrava suas aulas de economia. E tinha orgulho em anunciar minha presença, dizendo aos universitários que ali estava um dos responsáveis pela criação da Universidade Federal de Rondônia, o primeiro Pró-Reitor da Instituição, ex-Diretor do Centro de Ensino Superior de Rondônia – CESUR.

Algumas vezes, pedia-me que levasse meu violão para fazer uma despedida do encerramento do semestre com música, onde eu cantava e tocava, e alguns universitários também. Ao final, distribuíamos livros. Alguns escritos por mim, outros que o professor Maurílio comprava para distribuir como brinde aos seus alunos. Era um professor muito querido por seus alunos.

Esse notável e adorado cidadão, jamais deixou de manter contato comigo, mesmo eu morando em Fortaleza. Como todos os anos fico alguns meses em Porto velho, Maurílio sempre queria saber quando eu chegaria e se tinha alguma programação cultural na minha agenda para ele participar. Como escritor, sempre tenho em minha agenda para Rondônia, os lançamentos de livros. E sempre contava com a participação do professor Maurilio, que não se importava em me ajudar nas atividades administrativas, àquelas relacionadas a transportar os livros, segurar o microfone, acompanhar-me na composição das mesas dos eventos. Os últimos eventos que estivemos juntos para lançamento de livro de minha autoria, ocorreram nos municípios de Guajará Mirim e Buritis. Fomos de carro. Viatura da prefeitura veio nos buscar. Não tinha tempo ruim para esse guerreiro.

Sempre alegre e festivo, fazendo amizade com todo o mundo, de todas as origens e credos e nacionalidades, ali estava o professor Maurílio. E eu adorava sua companhia. E ele jamais se esqueceu da relação que criamos, a de chefe, seu diretor, seu pro - reitor, já que, raramente não se referia a mim como tal. De Porto Velho à Guajará Mirim, de carro, nem bem saímos de uma cidade, já estávamos na outra, de tão agradável à viagem com as conversas do Professor Maurílio Galvão durante o percurso. Nossa! Como era bom ter sua companhia.

Maurílio era Maçom. Tenho irmão e amigos maçons, mas iguais ao Maurílio é desaconselhável dizer que existem, com a devida vênia dos nossos amados amigos maçons. Maurílio era a cara da Maçonaria. O corpo, a alma. Dedicado, respirava e vivia 24 horas a Maçonaria. E então, você me pergunta onde ele conseguia tempo para fazer tanto? Não sei responder. Apenas sei que, sempre estava ele a me convidar para esse ou aquele evento da Maçonaria. Quer quisesse ou não, jamais faltei ao convite do amigo Maurílio. Porque nas missões que eu recebia dos governadores e governos aos quais eu servia, ele sempre esteve ao meu lado e do meu lado a vida toda, desde que nos conhecemos nas frentes de trabalho. No princípio, ele responsável pelo orçamento do governo de Rondônia na Secretaria de Planejamento, e eu subsecretario da Educação de Rondônia.

Maurílio gostava dos amigos e sempre queria que os amigos participassem de suas alegrias dos seus momentos de lazer, quando, após longas horas de trabalho, ele procurava um pouco de descanso, de sossego, de paz, ao lado dos amigos, fazendo-nos rir, rindo, e lavando a vida como ele gostava de levar.

Maurílio era universal, eclético, ecumênico, múltiplo. Um ser fenomenal, impar, excepcional. Se você pensa que Maurílio era só isso, ledo engano. Era excelente articulista e seus artigos eram publicados na mídia impressa de Rondônia, com ênfase no Jornal do seu grande amigo Euro Tourinho (em memória) Jornal Alto Madeira. Uma das publicações que eu destaco, das tantas que guardo no meu arquivo, já que ele me enviava todas, é a publicada em fevereiro de 1994, intitulada "Absolutismo versus gestão pública", quando ele encerra o texto citando Leonardo da Vinci "Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois de tua morte, ele permaneça." Parece que ele fazia seus trabalhos à luz desta citação.

Nesta época, em 1994, Maurílio Galvão já carregava em seus ombros muitas responsabilidades. Era Presidente do Conselho Regional de Economia, 24ª-Região-RO, membro do Conselho Fiscal do SINDSEF, membro do Núcleo de Ciências Sociais da Fundação Universidade Federal de Rondônia e Presidente em exercício do Sindicato dos Economistas no Estado de Rondônia, além de professor da Universidade Federal de Rondônia.

Meu desejo era tê-lo participando do meu livro, 2ª edição, “Rondônia: de pedaço em pedaço, uma história!”, revisão em curso e publicação programada para 2024. Ele já havia sido incumbido por mim, a pedido, para fazer a apresentação dessa 2ª edição. Quem melhor que o professor Maurílio para essa missão? Ninguém. Maurílio não nasceu em Rondônia, mas era um fervoroso rondoniense. Como técnico e como professor, conheceu as entranhas do Território Federal de Rondônia, conhecia a alma, o cérebro e o coração do Estado de Rondônia; era uma das maiores autoridades nesse diapasão, e nos aspectos políticos, geográficos, históricos e sociais. E, por quê? Era um estudioso, pesquisador, mexedor da terra, conversador sobre qualquer assunto, com quem quer que fosse, do mais humilde cidadão rondoniense ao mais letrado, apaixonado pela terra, pelo chão que seu corpo acolheu com respeito, onde aprendeu a ser feliz, amar e a ser amado, admirar e a ser admirado.

Conheci sua família, dada a convivência de amizade que tinha com o professor Maurílio, desde cedo, ainda no limiar dos trabalhos que desenvolvíamos para o governo de Rondônia. Com certeza, sua esposa e filhos guardarão na lembrança a grandeza do esposo e do pai que foi o Maurílio, dando a todos aquilo de que sempre precisaram para viverem da melhor forma possível, sem lhes negar educação, amor, atenção e o carinho paterno. Era um avô que fazia questão de mostrar o netinho, sempre em seus braços, como se fosse o maior presente que sua filha lhe dera.

Participei de alguns momentos vividos pela família e sempre me sentia regozijado com a felicidade que via haver no coração do Professor Maurílio quando desfrutava da companhia de sua esposa, de seus filhos e de seu neto.

Foi muito difícil aceitar a partida inexplicável de um amigo, com quem compartilhávamos momentos aprazíveis, de trabalho e de lazer, ao longo de muitos anos de nossa vida. Essa convivência divina, abençoada e saudável, todos com vistas ao bem-comum, com o fito de servir aos outros, à Pátria, à família e ao torrão onde vivemos, é uma consagração à fé cristã, à crença de que, se tudo somos e podemos, tudo vem da graça e da benignidade de Deus. Por isso, devemos retribuir.

Sua filha escreveu:

Ele gostava de lembrar que na data de hoje, ele havia chegado por estas bandas do norte. Viveu por 48 anos em Rondônia. Primeiro economista contratado do estado, trabalhou em Planos de desenvolvimento econômico, auxiliou na execução de vários orçamentos de varias prefeituras no interior. Foi prefeito de Ariquemes. Contemporâneo de Jorge Teixeira. Foram mais de 40 anos também dedicados à docência na Universidade Federal de Rondônia. Não acumulou riquezas materiais, mas amizades e memórias de muito valor. Pai, honro sua história, seus valores de honestidade no serviço público, seu amor pelas terras de Rondon.

Maurílio Galvão da Silva

Que lembremos, por muito tempo, o professor Maurílio como aquele amigo alegre, brincalhão, trabalhador, responsável.

Estive em 2020 em Porto Velho, a exemplo dos anos anteriores, tivemos uma agenda cultural e educacional cheia. Voltei para Fortaleza e em maio, exatamente no dia 2 de maio de 2021, soube da notícia do passamento do estimado amigo.

Lembremos o professor Maurílio Galvão com alegria. Vê-lo, na imaginação, de repente chegar e, com uma caneca e uma garrafa nas mãos, nos oferecer um brinde à vida, à amizade e ao porvir.












quinta-feira, 20 de junho de 2024

domingo, 16 de junho de 2024

Agradecido, mãe!


Quando penso que estou só, desolado, sem esperança,
sentindo a angústia do sofrimento, a tristeza da solidão
e a fome de carinho, eis que aparece alguém que tudo me legou;

Que muito me ensinou: até como sofrer, sentir dor.
Na alegria ou não, perto ou longe, está sempre alerta, de prontidão;
é dela minha vida, é seu meu coração!

Gosto de olhar seu rosto, às vezes feliz, outras não, 
e nem sabe que agradeço no olhar, todo aquele amor que vem, 
que sinto no seu sorriso, nos seus beijos e nos seus abraços!"

Agradecido, mãe!




sábado, 8 de junho de 2024

Antes que não haja mais tempo

Um dia, convide-me para eu ir te visitar. Mas não espere eu ficar mais carente, debilitado. Como poderei te encontrar? E já estar desistindo de ti, por já ter subido todos os degraus sem te alcançar, e sem poder colher os afagos do teu coração... Um dia, convide-me para que eu vá me ter contigo. Mas não espere um dia ensolarado, nem a inconstância tomar conta de minha vida, nem a bela vida distanciar-se da amável existência que desfruto agora. Não, não me queiras só quando nada mais me for ausente, quando eu for já desfeito e náufrago nos meus desejos,
tomado pela decrepitude dos anos longe de ti, ou quando nada mais me faltar na vida, a não ser a tua presença, meu grande amor. Um dia, não tardiamente, convide-me para tomar um chá em tua companhia. Passar um daqueles instantes a sós, só nós dois. Instante, conquanto pouco, tornará nosso tempo uma eternidade. Sem notarmos que já envelhecemos, porque juntos o tempo e a sua pressa não nos importa, se estivermos a viver nosso amor. Não espere as rugas chegarem e nem as mãos se enrijecerem. E nem os lábios ressecarem por falta dos beijos meus, dos teus, por não vivermos o que há tanto tempo estou a te oferecer. O dia? Não precisa que seja na primavera. quando a vida se enfeita de cores e o coração tornar-se mais pueril e alegre, então viver sob o encantamento do que nos oferecem os anjos, nesse dia.
Lembra-te de me convidar para te visitar, estar por alguns instantes ao teu lado. Para, enfim, poder te dar todo o amor maior que guardei para ti. Com o propósito de te fazer feliz, a amada mais feliz que possa haver, em todos os tempos, do presente, do passado e do futuro. Não precisa que este instante seja para sempre,
mas que dure enquanto houver amor, admiração e carinho. Não espere, enfim, quando a solidão lhe bater à porta, tempo de viver da saudade do tempo passado, no tempo em que pode ocorrer a dúvida de que eu não possa mais te querer como sempre te quis, o que jamais vai acontecer porque não haverá outro tempo, a não ser o tempo em que eu sempre quis usufruir do teu amor e viver acolhido pelo eu coração. Lembre-te agora, aqui e sempre, que tu és minha amada, e vives presente nos meus sonhos, nos meus pensamentos, e eu a te querer, e a pensares em mim, e eu a imaginar que já vens, já estás comigo, a ouvir tua voz, a dizer que me amas, que precisas de mim para ser feliz, e que estás, enfim, preparada para ser minha amada, definitivamente para me ter e recuperar o tempo que não foi nosso, esse da nossa ausência, e vivemos o nosso tempo, no amor que somos, antes que não haja mais tempo.




Viver o amor....





Rompes a leveza da noite e a ternura dos meus pensamentos,
quando me deito ao teu lado e me levas ao teu corpo,
submetendo-me à doçura suave dos teus intentos, fugazes e céleres...


Já tomado pelos desejos incontidos, antes das tuas amáveis investidas,
dou-me, sobriamente, aos poucos, aos teus impulsivos desejos,
nem tanto da alma e do coração, mas da carne,
que diz da tua fome, de querer dar-me e receber intenso e demasiado amor...


Vais dar-me todo, e por completo, à loucura, a que couber no teu instinto selvagem,
do jeito que me tomas, como a querer que te desbrave,
de ponta a ponta, entre os estremos, até que nos teus alaridos,
eu veja que é chegada a hora do teu arrefecimento e da tua entrega,
no teu extasiado momento...


Viril e loba, de energia inesgotável, sem silêncio,
mas sem escândalo, fazes com que a noite seja plena de prazer
e da tua concupiscência,  seja eu teu usufruto, tua ventura e teu prazer.


E por que não, se é a ti que quero,
se é a ti que venero, na tua pequena e profunda entrega,
enquanto todos os beijos se realizam,
os dedos se deslizam e tomam os caminhos certos,
ante os teus encaminhamentos e profícuos manifestos...


Eu brado e tu me sentes e, instigada, percorres os caminhos mais sagrados,
em busca do melhor prazer, da melhor acolhida e dos melhores gemidos que,
tempestivamente, saem da tua boca, do teu corpo e do teu coração...


Já domada e dominada por tua mente determinada,
me fazes me entregar-me a ti, esmaecido e vencido,
como se tivesse sido açoitado pelas vontades que desferias, impetuosamente,
pouco comedida e na extremidade da tua louca e desvairada paixão...


Não te querer desse jeito,
e não saber te amar e ser amado assim,
é não querer viver o amor de todas as maneiras,
no jeito certo e no avesso, sem fim.

Jose valdir pereira





quinta-feira, 30 de maio de 2024

Hoje celebramos o dia de Corpus Christi

 


A palavra Corpus Christi vem do latim, que significa "Corpo de Cristo" ou "Corpo de Deus". A tradição diz que Jesus, na véspera de sua crucificação, se reuniu com os apóstolos na ceia e instituiu a Eucaristia, que é fonte e cume de toda a vida cristã.
 
A celebração de Corpus Christi refere-se ao momento em que Jesus Cristo partilhou o pão e vinho com seus apóstolos na última ceia antes de ser crucificado. No versículo São Mateus 26:26 da Bíblia, mostra exatamente como foi o último momento de Cristo com seus discípulos.
 
"E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lhe o, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados." - São Mateus 26:26




Quando fores me amar

  Quando fores me amar, meu amor, me ama devagar, sem alarde e como que se eu fosse teu primeiro amor, porque, feito tal, me verás como a ...