Não temia a morte, porque a amava;
não temia a morte, porque era a única verdade viva e irrefutável;
não temia a morte, porque era a única verdade viva e irrefutável;
não temia a morte, porque estava consciente que era inevitável encontrá-la, um dia;
não temia a morte, porque foi dela de quem mais ouviu falar, ali e nas redondezas, e já estava acostumado com a ideia da sua chegada, com ou sem precisão;
não temia a morte, porque, deram-lhe a saber que o pavoroso, o assombroso, não era sua chegada, sorrateira e sombria, mas o seu jeito indelicado de consumar a presa;
não temia a morte, porque ainda era viril, abarrotado da juventude que costuma desafiar até as mais atrozes e nefastas peças e encenações teatrais da vida;
não temia a morte porque não tinha outra saída!
(jose valdir pereira)
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