Ninguém, dentre todos as criaturas de Deus, tem tanta
semelhança com o amor, se não for o próprio... cultiva tanto a paz, vive
derramando tanta esperança nos nossos corações, nos ensinando o caminho da luz,
da sabedoria, da retidão e da gratidão...
...é regada de paciência, cuida e zela por nós desde o momento em que somos concebidos...e nos defende, e até à morte se for preciso...
Está sempre atenta, não adormece enquanto não adormecemos e pede sempre que não seja ela a ser a última a fazer a viagem rumo aos braços do Pai celestial... Seu coração, sua alma, seu corpo, desde o primeiro, já não lhe pertencem, porque sua entrega é plena, incomparável e indizível; tem no semblante, nos olhos, no sorriso e nas palavras, a presença de Deus e nos faz ver o amor, o bem, a vida, da mesma forma que imaginou nos dar, quando se viu contemplada com a semente do amor...em seu ventre!
Ninguém é mais herói, amigo, amoroso, angelical...mais professor, pai, médico, psicólogo, irmã e companheira... Presença infalível nos piores momentos da nossa vida...e a mais feliz de todos, quando sabe da nossa felicidade...quando estamos em estado de graça... Nem a distância, nem o sofrimento, impasse algum a impede de nos socorrer...e ainda em sua imaginação, na idade que for, no tempo que for, nos vê sempre pequeninos, que não crescemos, e que precisamos do seu leite materno, do seu colo, do seu carinho e do seu aconchego...sempre e sempre... Ah, inolvidável mãe!
Nem criaram ainda uma palavra para representar todo esse teu esplendor e essa importância tua em nossa vida...Só mesmo tu para, a exemplo de Deus, saber cuidar, com tanta constância, bondade, compreensão e amor, cuidar dos teus filhos que, desde tenra idade, tem em tuas mãos, em teu coração, no teu olhar o apoio, a confiança para os primeiros passos, seguir, ir, partir, enfrentar os percalços da vida, curtir seus momentos de felicidade e ter maturidade suficiente para encarar as amarguras e os momentos de tristezas que a vida nos traz...
Não és tu, por acaso, Deus disfarçado de MÃE? Sim, ainda não conseguimos criar, nem os poetas e ninguém, uma palavra para representar tua significância...o que muito conseguimos foi, embora ainda não seja tudo, dizer que tu és a presença de Deus em nossa vida; tu és o nosso AMOR Maior!
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