Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu Te amei!
Eis que estavas dentro, e eu, fora – e fora Te buscava, e me lançava, disforme e nada belo, perante a beleza de tudo e de todos que criaste.
Estavas comigo, e eu não estava Contigo.
Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti.
Chamaste, clamaste por mim e rompeste a minha surdez.
Brilhaste, resplandeceste, e a Tua Luz afugentou minha cegueira.
Exalaste o Teu Perfume e, respirando-o, suspirei por Ti, Te desejei.
Eu Te provei, Te saboreei e, agora, tenho fome e sede de Ti.
Tocaste-me e agora ardo em desejos por Tua Paz!”
Poema de Santo Agostinho
painting from St.Thomas’ Church, Prague.
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