A gente tem dias, que se estivesse no deserto seria estar menos só que em plena cidade, na sua casa, cercado por sua família. E, com o passar do tempo, sentir-se só está virando uma terrível doença desse tempo tão cheio de tudo e que não nos leva à nada. Estamos ficando cada vez mais sozinhos. Ainda mais porque vivemos num mundo formado cada vez mais por desiguais.
Uns adoram sair, passear, viver o tempo todo, se pudesse, em shopping, cinemas, praia, supermercados, festas, shows; outros adoram ficar em casa, curtir um livro, um cineminha no quarto ou na sala, comendo pipoca, ouvindo música, desfrutando do aconchego do lar.
Esses, certamente, dão o maior valor a estruturar sua casa no sentido de poder usufruir de todo conforto que ela deva lhe puder oferecer. Por outro lado, quem pouco valor dá a este tipo de vida, usa sua casa apenas para dormir, amontoar seus pertences, e para dispor de um endereço para dizer que mora em algum lugar, onde pode ser encontrado uma vez ou outra e para onde suas correspondências podem ser enviadas. Isto quando não dispõem de uma caixa postal.
E o que mais atormenta a todos, é a certeza de que um belo dia acaba namorando e até tendo um relacionamento mais sério, a ponto de formar uma família, com alguém que pensa e age, e têm gostos, preferências, totalmente diferentes das suas.
Aí, passado o tempo da paixão, do suposto amor, esgotam-se todos os prazeres, os desejos e, também, a tolerância, a paciência e a vontade de estar juntos.
Pronto! Chega à ruptura.
jose valdir pereira
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