sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Da pureza do amor inatingível, mas que existe...

 


Só ame alguém, se essa for a vontade do seu coração;

não ame alguém porque é amada por esse alguém.

Assim, seria muito fácil dizer que ama.

 Era comum termos experiências negativas com pessoas que diziam nos amar perdidamente, loucamente, e não era verdade.

Se você ama alguém, curta esse amor e procure, aos poucos, ver se é possível conquistar esse amor que tanto quer seu coração. Se com o tempo o que você tanto sonhava, não aconteceu, não culpe o amor e nem a ninguém.

 Às vezes, foi a nossa impaciência, a nossa insegurança, o nosso egoísmo, e, até mesmo, quem sabe, a nossa falta de amor!

Conheço experiências de pessoas que mesmo sendo felizes com outro alguém, viveu, sem jamais ter vivido, um amor inesquecível.

Conheço pessoas que guardam até hoje momentos vividos de um amor que não aconteceu, mas que faz bem ao coração, relembrar aqueles instantes felizes, melhores que alguns amores vividos a vida toda.

 O amor duradouro, pleno e saudável, para existir e, conseqüentemente, ser bem vivido, precisa amadurecer no nosso coração.

Ame! Essa é a sua parte; ser amada, não depende só de você. Mas, se você faz a sua parte, porque quer aquele amor, já está na metade da conquista! E não desista.

 Não leve muito a sério as inverdades que estão disfarçadas nas palavras em certas circunstâncias, nos caminhos do maior de todos os sentimentos.

Tome por base a crença do que é verdadeiro, quando dizem sem dizer, mas expresso nas entrelinhas.

 O amor é silencioso e de uma presença tão imperceptível, que só um coração amoroso sente onde ele está.

A suavidade do amor é sublime e faz morada somente nos corações sensíveis, dóceis, gentis, pacientes, angelicais e cercados de ternura.

Não amamos simplesmente. Isso é instinto, apego, afinidade, gostar.

Amamos e somos amados, realmente, quando se dá o encontro de dois corações preparados para o amor, não mais aprendizes do amor, mas capazes de amar e ser amados, sempre.

 E de tal forma que um é tão o outro, a ponto de um amar o outro como ama a si.

A ponto de deixar tudo para trás e seguir, de mãos dadas e abraçados, feito uma só alma, um só corpo e um só coração, do amor maturo, terno angelical e maduro!"

 (jose valdir pereira)



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